Palavras-chave
Decolonización
Interculturalidad
Pluralismo Epistemológico
América Latina
Como Citar
Resumo
El objeto del presente artículo es reformular el papel de la biblioteca en América Latina considerando las particularidades históricas y culturales de la región. A partir de una aproximación filosófica y antropológica, se plantea la perspectiva de la decolonización del conocimiento como un mecanismo para transformar el modelo epistémico existente, el cual privilegia los conocimientos occidentales sobre los no-occidentales. Se discuten las implicaciones que tiene la noción de razón instaurada por la Europa moderna, la cual terminó de desvalorizar los conocimientos o saberes tradicionales, marginalizados desde tiempos de la Colonia. Por tanto, también se hace necesaria una reflexión crítica sobre el discurso de la gestión del conocimiento. Se defiende a la biblioteca como una institución social y democrática, donde converja una ecología de saberes, en la cual puedan coexistir diversas formas de producción de conocimiento y, al mismo tiempo, que permita recuperar los valores y las manifestaciones culturales de los pueblos originarios. Finalmente se amplía la visión de la Biblioteca Multicultural, formalmente reconocida por la IFLA y la Unesco en el año 2008, institución pensada para integrar cosmovisiones y prácticas de poblaciones con características culturales diversas.Os autores
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