Resumen
Discutir la perspectiva decolonial como elemento para la reconstrucción de los edificios de archivos públicos brasileños es el propósito de este artículo. El camin6o se construye a partir de un supuesto considerado como parámetro: las construcciones arquitectónicas de poder, englobadas por el colonialismo y eclectisismo europeo, que influyeron en la forma de ver y construir en la sociedad, repercuten en la formación de la archivística y construcción de edificios de archivo, especialmente en la lógica que privilegia la preservación de las colecciones del Estado y el silencio de las voces en las comunidades archivisticas locales. El estudio utilizó el carácter de investigación básica, bibliográfica y documental por medio de un enfoque exploratorio. Se recurrió a búsquedas en las bases de datos Library, Information Science & Technology Abstracts (LISTA y Scopus de Elsevier), donde se recuperó un total de 123 publicaciones analizadas mediante títulos, resumen y palabras clave. Después de aplicar los criterios de exclusión fue posible seleccionar cuatro trabajos relevantes para la investigación. Los resutados identificaron que reconstruir colecciones y repensar la estructura de las instituiciones archivísticas conlleva reconsiderar el papel social de los archivos en la formación de un edificio diseñado con un enfoque en la memoria y la promoción de una cultura local como un entorno construido de representación. Se concluye que la descolonialidad es un punto de partida prometedor para repensar formas de diseñar, desde la conexion con las raíces locales.
Citas
Aliaga, Lía. 2022. ¿Diseño decolonizador? Arquitetura y pertinencia cultural: visiones de decolonización. ARQ (Santiago) 110, abril: 150-2. https://dx.doi.org/10.4067/S0717-69962022000100150
Araújo, Vítor Carvalho. 2018. Edifícios de Arquivo: Futuros para o passado. Portugal: Caleidoscópio.
Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ). s.f. Oriente-se. Secretaria Municipal da Casa Civil. http://www0.rio.rj.gov.br/arquivo/oriente-se.html
Ballestrin, Luciana. “América Latina e o Giro Decolonial”. 2013. Revista Brasileira de Ciência Política, (11), 89-117.ı https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/DxkN3kQ3XdYYPbwwXH55jhv/abstract/?lang=pt
Barros, Thiago Henrique Bragato. 2015. Arquivística espanhola, canadense e brasileira: elementos históricos e conceituais. In Uma trajetória da Arquivística a partir da Análise do Discurso: inflexões histórico-conceituais, 97-204. São Paulo: Editora tUNESP.
Bicca, Briane Elisabeth Panitz, and Paulo Renato Silveira Bicca. 2006. Arquitetura na formação do Brasil. Brasília: UNESCO. http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/arq_formacao_do_brasil.pdf
Borko, H. 1968. Information Science: what is it? American Documentation 19 (1): 3-5. https://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/EdbertoFerneda/k---artigo-01.pdf
Buckland, Michael. 1991 Information as Thing. Journal of the American Society for Information Science 42(5): 351-36. https://pdfs.semanticscholar.org/b3d4/d7980d6a628b503003ef4e7763a93544508e.pdf
Collado López, Maria Luisa. 2015. La Construcción de edifícios para archivos. Análisis y evaluación de La edificación de Archivos Históricos. Tesis de grado académico, Universitat Politécnica de Valência.
Costa, Lucas Esperança da. 2014. Reféns da Memória: a tentativa de construção da identidade através do apagamento da memória. PhD dissertation, Universidade Federal de Juiz de Fora. https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/482/1/lucasesperancadacosta.pdf
Freitas, Patrícia de. 2011. Algumas pistas sobre o negro no período colonial através da documentação do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina. Ágora: Arquivologia em Debate 16(33-34): 58-72. https://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/221
Gak, Igor, Nycole Toseli, Andressa Sousa da Costa, and Anna Carolina Araújo Chipoco. 2021. Arquivos e decolonialidade: breves considerações acerca de uma abordagem necessária em pesquisa e extensão. Revista Raízes e Rumos 9(2): 104-13. http://seer.unirio.br/raizeserumos/article/view/11312/10718
Galeano, Eduardo. 1976. Aveias Abertas para a América Latina. Translated by Galeano de Freitas. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Heynemann, Claudia. 2009. Arquivo Nacional: 170 anos. Revista Acervo 22(1): 209-16. https://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/110/110
Hjorland, Birger and H. Albrechtsen. 2000. Toward a New Horizon in Information Science: Domain-analysis. Journal of Documentation 56: 27-41.
Ibáñez, Joaquín. 2008. Los archivos: cómo construirlos. Colección Archivos Siglo XXI. España: Trea.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 2015. Antiga sede do Arquivo Nacional (RJ) pode se tornar Patrimônio Cultural. Iphan 17, september. http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1059
_____. 2021. Rio de Janeiro: Casa da Moeda. iPatrimônio. https://www.ipatrimonio.org/rio-de-janeiro-casa-da-moeda/#!/map=38329&loc=-22.906489999999987,-43.190782000000006,17
Jardim, José Maria. 1986. Instituições arquivísticas: estrutura e organização. A situação dos arquivos estaduais. Revista do serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 21:39-42. http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=reviphan&pagfis=7761
_____. 1995. A invenção da memória nos arquivos públicos. Ciência da Informação 25(2): 1-13 https://revista.ibict.br/ciinf/article/view/659/663
Karabinos, Michael, and Charles Jeurgens. 2020. Paradoxes of curating colonial memory. Archival Science 20: 199-220 https://doi.org/10.1007/s10502-020-09334-z
Kerlinger, Fred Nichols. 2013. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: E.P.U.
Kessel, Carlos. 2008. Arquitetura neocolonial no Brasil: entre o pastiche e a modernidade. Rio de Janeiro: Jauá Editora.
Mignolo, Walter, and Marco Duke Oliveira. 2016. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciência da Informação 32(94). https://doi.org/10.17666/329402/2017
Miranda, Lucas Mascarenhas de. 2019. Memória individual e coletiva. Jornal de Unicamp 27, May. https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2019/05/27/memoria-individual-e-coletiva
Moassab, Andréia. 2020. Por um ensino insurgente em arquitetura e urbanismo. Foz do Iguaçu: Edunila. https://portal.unila.edu.br/editora/livros/e-books/porumensinosite.pdf
Monteiro, Alef. 2021. O pensamento negro e suas relações com outras perspectivas descoloniais. In Redes intelectuais: epistemologias e metodologias negras, descoloniais e antirracistas, 23-41. Porto Alegre: Rede Unida. http://repositorio.ufpel.edu.br:8080/bitstream/prefix/7914/1/Redes_Intelectuais_epistemologias_e_metodologias_negras_descoloniais_e_antirracistas.pdf
Morris, Patricia Dopor. 2005. Building an Archives: A Case Study in South Carolina. Journal of the Midwest Archives Conference 29(1): 45-64. https://minds.wisconsin.edu/bitstream/handle/1793/45924/MA29_1_4.pdf?sequence=3&isAllowed=y
Moura, Maria Aparecida. 2021. Sessão de abertura do XXI ENANCIB. Rio de Janeiro: IBICT. 1video (3:45:23).
Navarrete, Carlos Gustavo Caro. 2016. La Nueva Arquitectura Andina de Freddy Mamani Silvestre en la construcción de imaginarios urbanos y representación de identidad en la ciudad de El Alto Bolívia, Chile: Universidade de la Frontera. https://www.academia.edu/11818257/La_Nueva_Arquitectura_Andina_De_Freddy_Mamani_Silvestre_en_la_construcci%C3%B3n_de_imaginarios_urbanos_y_representaci%C3%B3n_de_identidad_en_la_ciudad_de_El_Alto_Boliva?email_work_card=title
Ramos, Maria Estela Rocha. 2020. As lacunas dos estudos afro-brasileiros no ensino de arquitetura e urbanismo, In Por um ensino insurgente em arquitetura e urbanismo. Foz do Iguaçu: Edunila,151-161. https://portal.unila.edu.br/editora/livros/por-um-ensino-insurgente-em-arquitetura-e-urbanismo
Reis, Larissa Guimarães. 2021. O processo no projeto e no ensino de arquitetura sob um olhar decolonial. In Outros mundos: novas subjetividades, novos métodos. Belo Horizonte: Periódicos UFMG, 7(1). https://periodicos.ufmg.br/index.php/indisciplinar/issue/view/1789/303
Risério, A. 2012. A cidade no Brasil. First edition. São Paulo: Editora 34.
Rozas-krause, Valentina. 2022. Decolonizing architecture? Revista: ARQ (110). https://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0717-69962022000100014&script=sci_arttext&tlng=en
Rufer, Mario. 2016. El archivo: de la metáfora extractiva a la ruptura pós-colonial. In (In)disciplinar la investigación: Archivo, trabajo de campo y escritura, 160-86. México: Siglo XXI-UAM. https://www.academia.edu/31072685/El_archivo_De_la_met%C3%A1fora_extractiva_a_la_ruptura_poscolonial
Russel, Lynette, Shannon Faulkhead, and Sue McKemmish. 2011. Distrust in the Archive: Reconciling Records. Arch Sci (11): 211-39. https://doi.org/10.1007/s10502-011-9153-2
Sela, Rona. 2022. Ghosts in the Archive: the Palestinian Villages and the Decolonial Archives. GeoJournal 4(87): 3423-42. https://doi.org/10.1007/s10708-020-10364-4
Silva, Tiago José da, and Isa Maria Freire. 2020. Tecendo a rede conceitual. In Epistemologia e historiografia na Ciência da Informação, 19-62. João Pessoa: Editora UFPB. http://www.editora.ufpb.br/sistema/press5/index.php/UFPB/catalog/view/740/871/6857-1
Silva, Armando Malheiro da, Júlio de Sluza, Luís Campos de Souza, and Fernanda Ribeiro. 1999. Arquivística: Teoria e prática de uma Ciência da Informação. Porto: Edições Afrontamento.
Simson, Olga Rodrigues de Moraes. 2003. Memória, cultura e poder na sociedade do esquecimento. Augusto Guzzo Revista Acadêmica (6): 14-8.https://doi.org/10.22287/ag.v0i6.57
Souza, Giane Maria de, Dinorah Luisa de Melo Rocha Brüske, and Luiza Morgana Klueger Souza. 2019. Arquivo Histórico de Joinville: o processo de patrimonialização da arquitetura moderna e institucional como monumento e documento. Revista Confluências Culturais 9(1). https://doi.org/10.21726/rcc.v9i1.113
Terra, Guilhermina de Melo, Eliaquim Ferreira dos Santos, Edivanio Duarte de Souza, and Paulo Ricardo Silva Lima. 2023. Entre o apagamento da memória e a reescrita da história: a desinformação acerca da escravidão no Brasil. Revista conhecimento em ação 8(1). https://revistas.ufrj.br/index.php/rca/article/view/59349/32435
Waisman, Marina. 2013. O interior da história: historiografia arquitetônica para uso de latino-americanos. São Paulo: Perspectiva. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5591176/mod_resource/content/0/waisman-marina-o-interior-da-histoacuteriapdf.pdf
Los autores:
- Deben remitir a Investigación Bibliotecológica: archivonomía, bibliotecología e información la Carta de autorización para la publicación de artículos.
- pueden usar su obra para compartir con la comunidad científica en los ámbitos siguientes:
- Apoyo a la docencia.
- Realizar conferencias.
- Autoarchivo en repositorios académicos.
- Difundir en redes académicas.
- Difundir en blogs y sitios personales del autor.
Ello será posible siempre y cuando se respeten las condiciones de uso de los contenidos de la revista, según la licencia Creative Commons:Atribución – No comercial – Sin Derivar 4.0.
Política de autoarchivo
En el caso de la publicación de la obra como autoarchivo, los autores deben cumplir con los aspectos siguientes:
a) Reconocer el derecho de autor a la RIB.
b) Establecer un enlace con la versión original de la contribución a la página de la revista donde se encuentre el artículo.
c) Difundir la versión definitiva publicada en la revista.
Licencia de los contenidos
La revista Investigación Bibliotecológica: archivonomía, bibliotecología e información permite el acceso y uso de sus contenidos según la licencia Creative Commons: Atribución – No comercial – Sin Derivar 4.0.

Ello implica que los contenidos sólo pueden ser leídos y compartidos siempre que se reconozca y se cite la autoría de la obra. No se puede usar la obra para fines comerciales ni modificarla.
Deslinde de responsabilidades
La RIB no se hace responsable en caso de que el autor haya incurrido en fraude o plagio científico, tampoco de los criterios reflejados por los autores. De igual forma, no es responsable por los servicios ofrecidos por terceros a partir de los enlaces electrónicos disponibles en los artículos de los autores.
En apoyo a ello, la RIB pone a disposición las responsabilidades que el autor debe cumplir en el proceso de publicación en la revista Investigación Bibliotecológica: archivonomía, bibliotecología e información en el enlace siguiente: Responsabilidades del autor.
En caso de migrar los contenidos del sitio oficial de la RIB, con implicaciones de cambio de IP o dominio, el director o editor de la revista informará a los autores sobre ello.